sábado, 14 de fevereiro de 2009

Atividades para os pequenos







Artes das borboletas



Borboleta feita com rolo de papel...

Para trabalhar artes...

fica lindo!!!

Máscara de borboleta



Para divertir...

Ao trabalhar com os pequenos o fascinante mundo das Borboleta, é interessante levar aos mesmos a necessidade da transformação, presentes em todos.
A transformação - essa ação necessária para nossas vidas, o fato de deixarmos de sermos seres imaturos, sem valores, "FEIOS" e assumirmos uma nova visão de mundo... uma beleza necessária não somentes aos olhos mas ao toque do coração...
Um beijoooo, Rô


Trabalhando a metamorfose
(Borboleta)
Ciclo de Vida
A transformação da freqüentemente feia e bizarra lagarta em uma elegante borboleta é realmente um dos milagres executados pela Natureza.
No ciclo de vida, ss borboletas processam uma metamorfose completa em quatro fases bem definidas e bastante distintas como ovos, larvas, crisálidas e adultas.

Ovos - após o acasalamento, que pode durar até cerca de uma hora, a fêmea procura as plantas adequadas para a postura dos ovos. Nesta tarefa, conta com uma peculiar habilidade das patas, que pode sentir o sabor das folhas das plantas, a adequação nutritiva e a ausência de fitotoxinas, pois essas folhas serão parte do cardápio exclusivo das larvas. Não se sabe o número exato de ovos que uma fêmea pode depositar na parte superior das folhas das plantas escolhidas, mas a postura pode decorrer em algumas horas ou em muitos dias, e os ovos variam em tamanho, forma e coloração de acordo com a espécie.
Larvas – ao chegar o momento de saírem dos ovos, os lepidópteros assumem uma forma larval, as conhecidas lagartas. Estas abrem caminho, comendo as cascas dos ovos em que estavam contidas, preparam uma espécie de ninho na parte inferior de alguma folha e de imediato começam a comer as partes vegetais da planta em que se encontram, cortando-as e mastigando-as com suas poderosas mandíbulas. Devido a um determinado hormônio que segregam, as lagartas não param de comer; algumas comem durante o dia inteiro, outras o fazem durante toda a noite. No período destinado ao descanso, digestão e absorção dos nutrientes, voltam para esse ninho construído, sob a folha que, curiosamente, evitam comer. São comedoras vorazes, quase que insaciáveis, pois precisam se alimentar dos nutrientes necessários para o período de hibernação de sua próxima fase de vida e para isso necessitam armazenar bastante energia. À medida que a produção desse hormônio diminui, as lagartas consomem cada vez menos folhas. Quando param de comer por completo, estão preparadas para a nova fase.
Crisálidas – também denominadas pupas, é o estágio seguinte, quando a larva procura a parte inferior de uma folha ou um galho mais resistente onde possa se enrolar em uma espécie de capa protetora e se transformar por completo. Algumas mariposas, a partir de uma glândula próxima da boca, produzem uma teia de material salivar que em contato com o ar adquire consistência de fios muito resistentes. Tecidos em torno da pupa para aumentar sua proteção, essa capa é denominada casulo. Algumas espécies são cultivadas para que esses fios sejam utilizados na indústria têxtil, a produção da seda. Os fios de seda são os fios que compõem o casulo dessas mariposas. Desde a antiguidade, no Japão e China, a mariposa parda Bombyx mori (acima) é utilizada na indústria da seda que é uma fibra natural de proteína, composta de fibrina. A sericina é uma goma protéica responsável pela união das fibrinas que compõem os fios de seda. Os filamentos da seda são resistentes e podem ter comprimentos que variam entre 300 a 900 metros! A produção da seda, entretanto, envolve a aniquilação das crisálidas contidas nos casulos que são colocados, ainda vivas, em água quase fervente no processo de obtenção dos fios de seda, que depois de tingidos são utilizados na fabricação de tecidos.
Adultas – após a metamorfose completa, as borboletas adultas eclodem dos casulos e esperam horas, para que as asas úmidas e encolhidas endureçam para se adequarem ao vôo. A partir daí, iniciam a fase de acasalamento. Os machos são visto, com freqüência, rondando as fêmeas recém saídas da fase de crisálida, antes mesmo que elas possam adquirir a plena capacidade de voar. Após a fecundação, as fêmeas procuram depositar os ovos na parte superior das folhas de plantas hospedeiras adequadas ao desenvolvimento das lagartas. Para garantir a perpetuação da espécie, as borboletas são dotadas de extraordinária sensibilidade. Segundo experimentos, podem enxergar as cores com maior sensibilidade ao vermelho, verde e amarelo, e podem sentir o sabor das folhas com as patas, o que facilita na procura de folhas de plantas adequados à oviposição.

Logo nos primeiros dias de aula é necessário se realizar uma sondagem e, saber ao certo como andam o aprendizado dos nossos pequenos, assim, realizei uma interpretação do texto: A lição da Borboleta.


1) Que tipo de texto é este?


2) Por que o homem decidiu ajudar o pequeno animal?


3) Como o homem ajudou a borboleta?


4) Na sua opinião, o homem ajudou ou atrapalhou a borboleta?


5) Qual a mensagem principal que se pode tirar do texto?


6) Vamos montar uma história em quadrinhos?

Faça o desenho que melhor define as seguintes partes da história:


- Casulo;

- O homem observando o esforço da borboleta no casulo;

- O homem ajudando a borboleta;

- A borboleta que agora não pode voar;

- A frustação do homem;

- desenho final (pessoal).

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Lembrancinha para o primeiro dia de aula




A LIÇÃO DA BORBOLETA




Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou orestante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo. Nada aconteceu!Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...

Prof. Roberta

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Regras de convivência


O primeiro dia de aula é algo importante para todos!!!! Cercado de ansiedades, reencontros, algumas surpresas e muitas expectativas, este dia se torna MÁGICO!


Assim é necessário envolver, integrar os alunos aos demais colegas e claro, a mim, professora!!!


Traçar junto aos alunos as regras de convivência e deixar definido como será o ano de 2009 é uma ótima opção...


Assim, segue abaixo as regras para minha sala, neste ano que se inicia:


· Compartilhe tudo.
· Jogue dentro das regras.
· Jamais brigue, nem discuta. Converse!
· Coloque as coisas de volta onde pegou.
· Organize seus materiais.
· Não pegue as coisas dos outros.
· Peça desculpas quando machucar alguém.
· Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
· Dê descarga. (Esse é importante)
· Respeite os outros.
· Tire uma soneca a tarde. (Isso é muito bom)
· Repare nas maravilhas da vida.
· Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco...desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
· O peixinho dourado, o camundongo branco, o cachorrinho de estimação e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... Nós também. Portanto, VIVA!!!




Fui criado com princípios morais comuns:Quando eu era pequena, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror…
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.
Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores…
O que aconteceu conosco?
Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses?
Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser…
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã! E definitivamente bela, como cada amanhecer.
Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.
Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”
Arnaldo Jabor